sábado, 14 de maio de 2011

Bob Legend Marley


Há 30 anos saia dessa para a melhor Robert Nesta Marley, conhecido nas rodinhas de Kingston Town e de outras quebradas do mundo inteiro simplesmente como Bob Marley.


Bob Marley, Mick Jagger, Peter Tosh e uma certeza.

Muita gente não sabe, mas Bob trabalhou na fábrica de montagem da Chrysler (EUA) por 7 meses e retornou à Jamaica, onde encontra uma ilha diferente, que vivia sob o impacto da filosofia rastafari, devido à visita de Hailé Selassié, dito descendente do rei Salomão com a rainha Sabá, fato que influenciaria muito suas músicas.

O tempo passou e clássicos como "Exodus" (1977), "Kaya" (1978)" e Babylon By Bus", em 1979 surgiram...

... e aos 36 anos, morre no dia 11 de maio de 1981 sendo cremado ao lado de um pote de ganja, sua inseparável Gibson Les Paul e uma Bíblia aberta.

Bob fazendo o que gosta: passando a bola.


Bob deixa para o mundo a mensagem de paz, de libertação e de luta pelos direitos humanos.

RIP Bob Marley

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Classificados Floripa

Recebi de um amigo daqui de Floripa mesmo um vídeo falando sobre o crescimento desordenado da Ilha. Antes mesmo de acabar de o assistí-lo, na hora lembrei de um post que havia escrito há três anos no meu antigo blog, Fugindo da Rotina...



"Eu juro que queria ter nascido na década de 70, não só pra dizer que nasci nos gloriosos anos 70, muito menos pra ter vivido o fim da ditadura até meados dos 80, mas eu juro que queria ter meus 20 e poucos nos anos 90. Nessa época o Brasil ainda era tri, o Tim Maia era o síndico, a China era muito longe, o Sublime ensurdecia a Califa e a Indonésia não tinha "pacote de turismo pro surf". Sem falar nas tecnologias - celular, internet, gps, câmera digital, dvd, ipod e mais meia dúzia de lixo eletrônico que com o passar dos anos foram nos deixando cada vez mais longe das pessoas e atrofiaram nossos braços, mãos e dedos com aparelhos cada vez menores, mais leves e descartáveis.

Nesse meio tempo as empresas se profissionalizaram e cresceram mundialmente, a tal da globalização (palavra que até hoje meu corretor ortográfico provavelmente desenvolvido nos E.U.A., instalado num computador feito na China, exportado pro Paraguai e vendido por imigrantes chilenos aqui no Brasil, não reconhece o vocábulo) virou uma das palavras mais procuradas na internet e uma realidade pra quem tem TV a cabo! O aquecimento global virou uma pré-ocupação, a Amazônia a cada dia que passa vem se transformando em um imenso latifúndio de soja e pra completar a alegria, o índice de migraçao sentido urbano só cresce. Segundo os dados do IBGE, o Brasil urbano apresentou um acréscimo, no período de 1991 a 2000, de 26,9 milhões de habitantes. Além da industrialização e a consequente maior oferta de empregos, as facilidades "24h" que somente as metrópoles oferecem e a busca pela tão sonhada qualidade de vida são apenas alguns fatores que vêm influenciando pessoas a saírem de sua zona de conforto e a entrarem em outra.

Mas afinal, a qualidade de vida e a zona de conforto se complementam ou se contradizem? A resposta certa cada um encontrará um dia, mas a verdade é que enquanto um grupo busca uma, outra parte tenta fugir da outra. E assim, o movimento migratório vem transformando povos, culturas, cidades, países...
Foi numa quarta-feira durante uma esporádica sessão de surf semanal que eu me encontrei engarrafado dentro d´agua com outros 50 desocupados tentando pegar uma saideira e vir pra casa satisfeito. Até que não tava fácil. As séries demoradas faziam com que somente os mais bem posicionados pegassem a boa. Enquanto ficava esperando a minha vez, imaginei como seria pegar aquele pico clássico e sozinho, não por egoísmo, mas por ter nascido nos anos 70 e ter chegado primeiro".

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Encerra-se mais um ciclo!

Bom dia!

Nossas vidas ocidentais vão chegando ao final de mais um ano, em que muitas lembranças serão lembradas, erros corrigidos, e planos serão pensados!

Nossa equipe vai planejando mais uma viagem lúdico-jornalística, dessa vez sobre duas rodas, pelo nosso litoral catarinense. Interessados entrem em contato.
Aí vamos nós...

E como não podemos nos desligar completamente dos acontecimentos globais, segue uma dica minha, referente à nova bomba Wikileaks (obrigado Marceleza por me antepôr ao assunto). 



Um abraço e feliz 2011!!


domingo, 7 de novembro de 2010

Kelly 10x Slater

Sem adjetivos ou números, a unica coisa que eu realmente quero dizer é que acertar uma dessas não precisa dizer
mais nada!








quarta-feira, 3 de novembro de 2010

E lá vai-se um ícone...

... Andy Irons. Nome esse que se impõe para todos os amantes do surf.
Foi com muita tristeza que abri os sítios de mídia especializada e me deparei com o seu falecimento. Foi como se um grande amigo tivesse partido, tamanha referência dentro desse esporte que carregamos conosco...

É como esses casos de amor e ódio, com pessoas que de alguma forma são importantes pra gente. Lembro-me de uma chave final no WCT da Viula há alguns anos, em que toda a torcida era para a derrota de Irons para Nathan "Coringa" Hedge, cujo feito dava naquele momento o sétimo título mundial para Slater. Como eu torcia para a sua derrota, como fiquei feliz ao vê-lo sair da água contornando a praia para evitar a multidão que comemorava mais um feito do maior de todos.

Isso mostra a importância desse ícone para o surf, que dessa condição se liberta para agora tornar-se uma lenda.

Além dos fãs, dos amigos, da família, da esposa já no final da gestação...


Fique com Deus!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Andy já deixa saudades

Do que se faz uma lenda? Seus resultados? Sua imagem? Seu carisma? Sua ousadia? Sua liderança ou a sua lembrança? De vida ou de morte?


Lendas são aquelas histórias que nos contavam quando criança daquilo que um dia aconteceu, era muito estranho e até parecia ser um absurdo, ou seja, não tinha o menor cabimento. Mas existiu e poucos tiveram a oportunidade de presenciar.

O feriado de finados não poderia ter final mais marcante depois de quatro dias de altas ondas no litoral sul de Santa Catarina em meio aos amigos se não fosse o anúncio da morte precoce do havaiano Andy Irons aos 32 anos.

A.I. estreou no tour em 1998 e já em 2002 deu início aos três títulos mundiais vencidos na sequência: 2002, 2003 e 2004. Mais do que qualquer outro surfista pôde ter feito - A.I. parou Kelly Slater, o maior de todos os tempos. Nos anos seguintes Andy acalmou-se e até perdeu um pouco a fama de rebelde, mas com isso também perdeu a motivação e decaiu a sua performance, segurou enquanto podia e pediu pra Billabong pra dar um tempo, abandonando o tour de 2008. Após um ano sem competir, Irons volta com tudo pro tour de 2010 renovado, focado e com seu surf power atualizado, no que seria o ano do retorno de uma lenda viva, com uma esposa linda grávida de oito meses, vem a falecer vítima da dengue hemorrágica em um quarto de hotel em Dallas, Texas.


A breve e intensa vida de Andy me faz voltar um pouco no tempo e lembrar de quando consegui acessar aqui mesmo na internet as baterias ao vivo do WCT (atual WT) direto do Tahiti por volta de 2001, 2002. Contei pra todos meus amigos e pra ser sincero não lembro de quem surfava naquele dia, mas a partir de então as revistas mensais e as breves reportagens mesmo nos recém-lançados sites especializados não eram mais suficientes para suprir a vontade de ver os prós surfarem.

O espetáculo do surfe - antes tido como um esporte para desocupados - se transformava nesse início de século XXI numa grande atração com receita pronta: palcos perfeitos , as estrelas , muito dinheiro em jogo e claro, a rivalidade dos melhores criada e divulgada pela mídia.

Andy não entrou no Tour para passar despercebido, e logo passou a protagonista. Apoiado sempre pelo irmão mais novo, Bruce e por todos os nativos do North Shore, sempre a frente foi em frente e parou Kelly Slater em 2002, quando Slater ainda se acostumava novamente depois de três anos fora do circuito. Poderia ter sido a famosa "cagada" e para Slater mais um daqueles que surgem e somem do mapa, mas não. Vence novamente 2003 com uma final épica sobre Slater em um mar clássico de Pipe e questinam-se: Surge a dinastia Irons? 2004 seria e foi a confirmação de uma preparação físico-mental do havaiano que comemorou seu terceiro caneco depois de uma combinação de resultados na Praia da Vila, aqui em Santa Catarina...


Após 2004 Andy mantém o brilho para vencer duas etapas do The Search, uma delas em ondas clássicas de um secret no México (considerada o melhor evento de todos os tempos pelas condições das ondas) e as bombas do gelado surf chileno, ambos, eventos itinerantes da Rip Curl, que coincidência ou não ocorre neste momento trágico.


Hoje, as ondas do mundo acordaram sem pressão, cinzas, pequenas e irregulares. Enquanto o North Shore chora a morte do seu ilustre e respeitado local, a comunidade do surfe se pergunta como isso pode acontecer, onde, quando... Quando? O tempo, o melhor remédio de todos se encarregará de nos lembrar lá na frente desse cara havaiano que venceu o WCT 3x seguidas, a Tríplice Coroa 4x, impôs o surf power sem não perder a fluidez e flexibilidade, voou mais alto e entubou mais fundo e sem dúvida, fez tremer as pernas de Slater quando não parecia ter mais adversários a altura. Saiu, descansou, voltou melhor do que nunca e venceu sua etapa predileta: Tahiti... Parece uma história sem cabimento, não?

Andy diria que não e completaria, afinal, lendas são aquelas histórias que nos contavam quando criança daquilo que um dia aconteceu, era muito estranho e até parecia ser um absurdo...

Em seu último filme I surf because... A.I. finaliza: "I surf because I'm always a better person when I come in"!! Ele tava muito certo!!!! Valeu Andy, por todas as ondas!


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

R.I.P. Mr. Gregory Isaacs

Grande perda!
Post corrido pois estou sem muito tempo, mas não poderia deixar de notificar...
Boas lembranças ao som de um dos maiores vocalistas que o reggae já viu...
















Saiba mais aqui...